Fuck You!
Who, me? No, YOU!!!
Quem nunca teve vontade num ou outro momento de mandar foder alguém, alguma coisa ou TUDO?...
Todos nós temos um pequeno ou grande diabo dentro de nós, um pequeno Hitler, um pedaço de alma sombria capaz de sobressair a cada momento de maior stress ou quando algo mexe num nervo mais sensível.
Creio que é por esse motivo que nos protegemos ou escondemos atrás de hábitos, rotinas, de um Mundo que não é o nosso apenas para fugir de problemas que não queremos ter como nossos!
Construímos a nossa vida a volta de conceitos tão redundantes como casa, trabalho, carro e “estabilidade” social! Sufocamos perante isso de tal forma que, enquanto não atingimos essa suposta estabilidade, não descansamos.
Atingir o patamar de segurança pressupõe um status social que, em maior ou menos grau, nos permita ser vistos como modelo comportamental dentro do meio onde estamos inseridos!
Nem que para isso tenhamos de nos manter em coma de sensações até que passe mais um dia e a nossa posição não saia beliscada nem seja propícia a qualquer tipo de consideração negativa por parte dos respeitáveis juízes da nossa praça!
Temos a maravilhosa capacidade de ser muito “quid pro quo” em relação a tudo e de fugir ao real significado das coisas. Mergulhamos numa espiral incomensurável de objectivos e numa parcimónia tal que o máximo a que podemos aspirar é chegar ao último dia e sermos iguais a todos os outros, pondo muitas vezes em causa algo tão valioso como a capacidade de sentir, de viver as pequenas coisas e, pior que isso, hipotecar a nossa identidade!
Sou tudo menos o estereótipo do Homem comum, nunca serei um modelo de comportamento nem exemplo nesta sociedade exangue e descaracterizada. Tentarei viver sempre à margem desses “valores”. Serei sempre considerado um vagabundo, uma perda social! Viverei ensimesmado no meu Mundo inteligível de sensações provocadas pelo meu pequeno universo de cores, sons, cheiros, luz e merdas que não interessam a mais ninguém senão a mim!
“Pray to God I can think of a Nice thing to Say, but I Don’t think I can, so Fuck you anyway”…
Aqui estamos, no fim do mundo, tão desesperados para sentir algo, qualquer coisa, que tropeçamos uns nos outros e fodemos todos os caminhos até ao fim dos nossos dias...
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Fuck You
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
E se o mundo entendesse quão maravilhosas são as pequenas coisas e o tanto que nos preenchem tudo seria melhor!!
ResponderEliminarBeijocas mano
Carla Martins Patrão
No doubt :)
ResponderEliminarBeijooo